Mais sobre este item:

OAIS é um modelo de gestão da informação, com vista à sua preservação,  desenvolvido pelo Consultative Committee for Space Data Systems (CCSDS) da NASA. Começou por ser adoptado por outras organizações americanas, nomeadamente a Library of Congresso. Em 2003, tornou-se norma ISO e foi revista em 2012 (ISO:14721:2012). No conjunto das publicações da NASA, pertence à série magenta, ou seja, às práticas recomendadas. A edição de 2012 clarificou o conceito de Autenticidade com introdução da  Transformational Information Property e adicionou Rights and Acess Information ao DIP (dissemination information package).

 

O modelo identifica os diversos componentes de um sistema de informação e desenha o caminho que a esta percorre dentro de um sistema, até à sua disseminação. Assim, destingue o SIP (ingest, entrada), AIP (archival storage, armazenamento), DIP (acess, saída). Identifica as funções principais de gestão do sistema: 1) preservation planning, políticas definidas pela organização; 2) administration, gestão da parte tecnológica do sistema e das tarefas humanas de controle); 3) e, finalmente, management, gestão global do sistema.

 

A perspectiva do OAIS é funcional. No livro magenta  da CCSDS podemos encontrar diagramas progressivamente minuciosos que analisam os componentes principais, identificam as actividades e descrevem as relações entre as partes. O texto da ISO é de acesso restrito. Ver livro magenta - OAIS -2012: http://public.ccsds.org/publications/archive/650x0m2.pdf

 

 

Ver também:

 TRAC -  standard de auditoria e certificação, criado para verificar a conformidade com o modelo OAIS. Ver: http://public.ccsds.org/publications/archive/652x0m1.pdf

Na Alemanha, o projecto NESTOR tem por referência o OAIS.  Em Portugal, podemos apontar como exemplo o projecto RODA, da DGLAB.  Actualmente, o OAIS é um standard  incontornável para repositórios digitais que querem manter acessível a informação a longo-termo.

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Revisto em: 20 Agosto de 2016