Mais sobre este item:

A partir de Janeiro de 2017 deixou de pertencer à Thomson Reuters (actualizar...)

Web of Science dá acesso a conteúdos multidisciplinares provenientes de diversas fontes e bases de dados. Pretende ser um dos melhores produtos do género. Tem associadas ferramentas de avaliação dos conteúdos para determinar a sua relevância e pertinência. O índice ISI é o espelho dessa política e um método para saber que títulos estão mais "cotados". O factor de impacto tende a representar o grau de relevância dos conteúdos. Este (Impact factor) é calculado em função do número de citações que um título de periódico obteve nos últimos dois anos. Os resultados são publicados no Journal Citation Reports (Ver demo: http://wokinfo.com/training_support/training/journal-citation-reports). O produto dispõe de  ferramentas de análise para recolher indicadores - o Eigenfactor e InCite.

O índice ISI tem sido confrontado com algumas limitações, nomeadamente, a de secundarizar matérias regionais importantes para zonas mais a Sul do globo. Outra limitação é a de focar-se no título do periódico e não nos autores, dimensão esta que é cada vez mais necessária para avaliar a prestação dos autores em determinados contextos (centros de investigação, por exemplo).

A Thompson Reuters procurou contrariar as limitações. Alargou o âmbito das suas coleções às ciências humanas e, reuniu as suas bases de dados (Web of Knowledge).  Inclui no elenco da sua oferta temática uma secção para assuntos regionais.

Outros produtos concorrentes procuraram preencher esse espaço deixado pela WoS. A interface Scopus, da Elsevier, é o maior deles. Propõe um outro índice focado nos autores - o índice H (h-index).

No âmbito do open acess, há outros produtos cuja política de publicação incide nos contéudos regionais. São soluções patrocinadas por fundos públicos, por isso mesmo, têm o compromisso de disponibilizar o conteúdo. É o caso do projecto Scielo, que ganhou um reconhecimento considerável nos países latinos. A base de dados do Scielo também produz os seus índices. Para potenciar o impacto as suas bases de dados são, desde 2014, indexadas também pela Web of Science. Isto significa que  os modelos de negócio não são estanques e que é possível entendimentos, com vantagens para as duas partes. Quando à análise de resultados a UE opoiou o projecto SCIMAGO (ver: http://www.scimagojr.com/)

Em Portugal, a B-on é o portal que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (MCTES) gere e que é mantido no âmbito do RCTaai (FCCN). Através da B-on as universidades acedem às bases de dados da Web Science e a todos os contéudos que subscreveu. O acesso é feito a partir do servidor das instituições.

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Ver também:

Produtos relacionados, que destacamos:

1. Sibboleth -  um sistema de registo de utilizador único para aceder a vários serviços e plataformas.  É utilizado pelo WoS. Ver https://shibboleth.net/about/

2. End Note - um produto da Thompson Reuters para gerir referências bibliográficas (corresponde ao Mendeley da Elsevier). Funciona no Word como um suplemento que permite inserir automaticamente referências bibliográficas no texto. https://www.myendnoteweb.com/EndNoteWeb.html?

3. Eigenfactor - ferramenta de análise, desenvolvida pela Universidade de Washington.  Ver map browser: http://www.eigenfactor.org/projects/mappingScience/interactiveBrowser.php

Ver a dimensão e a diversidade de negócios uma marca como Thompson Reuteurs: http://thomsonreuters.com/en.html.

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SCI HUB - do lado oposto a este modelo de negócio estão repositórios alternativos com, por exemplo, o SCI HUB. A questão do acesso em troca de pagamentos considerados desproporcionados tem gerado tensões entre as entidades públicas financiadoras de investigação e os editores online. VER https://scihub.org/

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ALTMETRICS - novos critérios, alternativos ou completares aos tradicionais (utilização, peer-view e número de citações) para medir o impacto: http://altmetrics.org/manifesto/

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Revisto em: Abril de 2017